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EM FOCO


               Mulheres bracarenses na política

               HORTENSE SANTOS: PRESIDENTE

               DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE BRAGA E MEMBRO

               DO CONSELHO GERAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL

               DAS ASSEMBLEIAS MUNICIPAIS


               TEXTO: Marta Amaral Caldeira














































              P          residente  da  Mesa  da  Assembleia  de  Braga   expectativas dos que me elegeram. A minha eleição na Assembleia



                         desde  2013,  quando  Ricardo  Rio  foi  eleito
                                                                       Municipal foi uma surpresa, sabia que poderia ser difícil porque os
                                                                       eleitos(as) estavam habituados a ver um presidente. Mas posso di-
                         presidente  da  Câmara  Municipal,  Hortense
                         Santos, professora de Geografia e diretora do
                         Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, ga-   zer que nunca senti qualquer preconceito no exercício do cargo”,
                                                                       refere a responsável à Revista Sim.
               rante que “o desafio” do autarca foi “uma surpresa”. Con-  A presidente da Assembleia Municipal de Braga indica que foi des-
               siderando que o meio político nacional é, hoje, “mais in-  de bem cedo e ainda jovem que sentiu despertar em si o interesse
               clusivo”, a responsável incentiva as mulheres a terem uma   pela área política. “Fui sempre atenta aos acontecimentos do país
               participação cívica ativa e a “lutar pelos seus sonhos”.
                                                                       e do mundo, participei sempre nas eleições e referendos, desde os
               “Enquanto presidente da Mesa da Assembleia de Braga, sinto es-  18 anos. Em 2013, quando convidada por Ricardo Rio fiquei sur-
               tas funções como uma forma de participação cívica e de serviço à   preendida, mas aceitei participar na eleição para a Assembleia Mu-
               comunidade. Preocupei-me sempre em recolher a informação ne-  nicipal”, conta. “Foi um desafio, considerei que poderia contribuir
               cessária para exercer o cargo o melhor possível e corresponder às   para fazer a diferença no nosso Município”.


               46                                               MARÇO · 2025                                 #SIMatuaREVISTA
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